quinta-feira, 30 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
APLICAÇÃO ARGAMASSA
Passo a passo como aplicar um Revestimento
Impermeabilizante com cimento polimérico.
Revestimento Semiflexível
Argamassa impermeabilizante semi-flexível produzida com cimentos especiais, aditivos e polímeros. É facilmente aplicado com trincha e possui excelente aderência e excepcional resistência mecânica, sendo ideal para uso em sub-solos, cortinas e poços de elevadores, muros de arrimo, baldrames e alicerces, paredes internas e externas, pisos frios em contato com o solo, banheiros, cozinhas, lavanderias e áreas frias, reservatórios de água potável, piscinas em concreto enterradas, estruturas sujeitas a infiltração do lençol freático, revestimento antes do assentamento de pisos cerâmicos, carpete, carpete de madeira em contato com o solo, além de pintura na face de aderência de granitos, evitando manchas de umidade.
Material Necessário
- Cimento especial + Resina Acrílica
- par de luvas
- trincha ou brocha
- tesoura
- tela de poliéster
- pistola aplicadora
- Mástique à base de resinas acrílicas
Passo 1
PREPARAÇÃO DO LOCAL.
O substrato deverá apresentar-se limpo, sem partes soltas ou desagregadas, nata de cimento, óleos e desmoldantes. Para tanto se recomenda a lavagem com escova de aço e água ou jato d'água de alta pressão. Ninhos e falhas de concretagem deverão ser tratados com argamassa de cimento e areia, traço 1:3.
Umedeça o local de aplicação com auxílio da trincha ou brocha, mas não encharque.
Passo 2
MISTURA DOS COMPONENTES
Despeje a resina acrílica em um balde. Misture o cimento polimérico aos poucos, até obter uma mistura homogênea.
Tempo de mistura:
- 3 min. em processo mecânico
- 5 min. em processo manual
- Uma vez misturados os componentes A+B, o tempo de utilização desta mistura não deve ultrapassar o período de 60 minutos
Passo 3
APLICAÇÃO
Aplique as demãos em sentido cruzado, em camadas uniformes. Quando necessário arredondar os cantos. Aplique o produto deixando o local uniforme.
Passo 4
CUIDADO COM OS CANTOS
Da 2ª para a 3ª demão, estique a tela de poliéster no local para reforçar estes cantos e evitar rachaduras. Aplique o produto até a tela ficar coberta. As demãos devem ser sempre cruzadas.
Calafetação de tubulações
APLICAÇÃO DO MÁSTIQUE
Depois da aplicação do Revestimento Impermeabilizante, é possivel calafetar os locais necessários. Com a pistola aplicadora, passe o Mástique em torno do ralo ou no local a ser calafetado.
MELHOR ACABAMENTO
Para proporcionar melhor acabamento, alise com os dedos a superfície em torno. Recomenda-se passar detergente nos dedos antes de manipular o produto.
IMPERMEABILIZAÇÃO DE FUNDAÇÃO
Impermeabilização x Fundação
Todos nós sabemos a importância que água tem na nossa vida, mas quando se trata de estruturas e de edifícios, a água pode ser muito danosa quando em contato com locais onde não deveriam. Um bom exemplo são as fundações, que caso não tenham a correta impermeabilização podem apresentar vários problemas, desde danos na pintura até sérias complicações respiratórias.
Os alicerces, vigas baldrames ficam expostas a constante umidade do solo, tal umidade pode variar de local para outro em função de vários fatores. Caso tais vigas não tenham a correta impermeabilização pode ocorrer o fenômeno da umidade ascendente, que é a ascensão da água pelos capilares existentes no concreto, argamassa e alvenaria. Desta forma a água em contato com a viga baldrame sobe pelo concreto e alvenaria podendo atingir alturas de até 1,50 m.
É importante especificar um sistema impermeabilizante de comprovada eficiência, e se atentar para os detalhes de aplicação.
Dentre os sistemas impermeabilizantes mais utilizados em fundações podemos destacar as argamassas poliméricas, mantas asfálticas aplicadas a frio ou a quente, emulsões acrílicas, emulsões asfálticas, soluções asfálticas, cristalizantes e etc.
Qualquer um dos sistemas mencionados acima passa por etapas básicas.
Danos causados pela umidade no rodapé
Escolha do sistema impermeabilizante
Determinante no sucesso da impermeabilização é a escolha correta do sistema a ser utilizado. Podemos dividir todos os sistemas impermeabilizantes em flexíveis e rígidos, desta forma optando por um sistema rígido a fundação não poderá possuir deformações que acarretem o aparecimento de fissuras no impermeabilizante e conseqüente abertura para passagem dos fluídos. Já os sistemas flexíveis suportam maiores deformações sem o aparecimento de fissuras. Outro ponto a ser observado são as condições da obra, ou seja, para escolha do sistema de manta asfáltica aplicado a quente é necessário a existência de mão de obra especializada o que talvez não seja possível, entretanto este sistema apresenta uma grande velocidade na execução, item que pode ser fundamental na escolha.
Preparação da superfície
Antes de receber o sistema impermeabilizante a superfície deve ser preparada, ou seja, estar limpa, sem partes soltas, isenta de óleos, isenta de desformantes, seca, regularizada e etc. Regularizar a superfície significa deixá-la uniforme, ausente de falhas de concretagem, sem a presença de quinas vivas, sem juntas de alvenaria com ausência de argamassa. A regularização deve ser executada com argamassa de areia, cimento e aditivos em traço compatível com as condições de aplicação.
Para produtos de base asfáltica como mantas, emulsões e soluções antes da aplicação é necessário a imprimação da superfície. O mercado oferece primers a base d’água e base de solvente, ambos devem possuir a mesma eficiência na promoção da aderência. Um erro muito comum encontrado nesta etapa é a utilização do primer como impermeabilização definitiva.
Regularização do embasamento
Aplicação
Após a preparação da superfície se inicia a aplicação propriamente dita. Cada sistema apresenta formas específicas de aplicação, basicamente podemos dividir em pré-moldados e moldados in loco.
Os sistemas moldados in loco são aplicados na forma de pintura, nesta etapa deve-se levar ao pé da letra a recomendação do fabricante. Por exemplo, caso o fabricante recomende 3 kg/m² deve ser respeitado o consumo, independente do numero de demãos. Na obra se fala muito em número de demãos o que pode levar a um erro de aplicação, pois, 3 demãos não significam necessariamente 3 kg/m². Outro ponto a se observar é o tempo de secagem entre as demãos, alguns produtos exigem a cura completa entre uma demão e outra, ao passo que alguns é exatamente o contrário, não se deve esperar a cura. No caso de produtos a base de cimento é necessário realizar a cura úmida com intuito de evitar fissuras.
Os sistemas pré-moldados podem ser aderidos a quente, aderidos a frio, ou simplesmente dispostos sobre as vigas baldrames. A vantagem de tal sistema é a espessura constante, não ficando atrelada a um controle rigoroso do consumo de produto, bem como a velocidade de execução, pois, independe de secagem. A impermeabilização deve envolver a viga baldrame de forma não permitir a ascensão da umidade.
Depois de concluída a aplicação pode-se iniciar a alvenaria, tomando os devidos cuidados com o trânsito de pessoas e equipamento sobre as vigas impermeabilizadas. Após tanto cuidado não é desejável que a impermeabilização seja rompida por mero descuido.
Cura úmida para produtos a base de cimento
Movimentação da terra antes da impermeabilização
Detalhe do cuidado com a impermeabilização
Correção do problema já instalado
Todos os sistemas descritos acima podem ser utilizados na fase da construção, ou seja, quando ainda não se iniciou a alvenaria, é uma impermeabilização preventiva.
Entretanto no caso de já existir a patologia, o tratamento se restringe a alguns sistemas impermeabilizantes, que suportem a pressão que atua atrás do sistema (pressões negativas). Alguns sistemas utilizados são as argamassas poliméricas, cristalizantes, etc. Esta solução pode não ser suficiente, pois como a água ficará atrás do impermeabilizante ela poderá “correr” para outra parede que não apresentava o problema, ou então subir um pouco mais do que o impermeabilizante danificando a parede.
Para a correção deve-se remover todo o revestimento danificado pelo menos meio metro acima do local máximo aonde a umidade chegou, preparar a superfície e aplicar o sistema resistente a pressão negativa. Em algumas situações como a de tijolos maciços é possível utilizar cristalizantes injetados na própria alvenaria através de furos.
Assim fica óbvio que o custo menor é o da impermeabilização preventiva.
Patologia instalada Remoção do reboco danificado
Regularização Impermeabilização
Acabamento concluído
Erros comuns
Durante a impermeabilização das fundações os erros mais comuns são:
- Escolha do sistema inadequado;
- Falha na preparação da superfície;
- A inobservância das instruções do fabricante no momento de preparação do produto como adicionar água sem necessidade, não homogeneizar adequadamente, não seguir a proporção adequada dos produtos constituintes e etc;
- A falsa idéia que o impermeabilizante é uma pintura, sem preocupação com a espessura;
- Consumos muito abaixo da recomendação do fabricante.
- Tempos de cura em desacordo com as instruções do produto;
- Falhas nas emendas dos sistemas pré-moldados;
- Falta de cuidado com as vigas impermeabilizadas, o que acarreta em furos que comprometem a estanqueidade;
- O descuido com o nível do contrapiso, que em alguns casos tem o arremate acima do nível da viga baldrame impermeabilizada, favorecendo a passagem da umidade do contra piso para parede sem passar pela viga;
Erro na impermeabilização do alicerce
Impermeabilização somente nas laterais da viga
Produto ineficiente usado para impermeabilização
IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTAS ASFÁLTICAS
Acompanhe passo a passo como utilizar o sistema de impermeabilização com Mantas Asfálticas
MATERIAL NECESSÁRIO
- par de luvas de raspa
- colher de pedreiro
- objeto cortante (estilete ou faca)
- rolo de pintura de lã de carneiro
- maçarico de alta potência
Passo 1
REGULARIZAÇÃO
Regularizar o substrato para dar caimento da água para os ralos, arredondar os cantos verticais e horizontais em meia cana (aproximadamente quatro dedos de distância) .
Passo 2
IMPRIMAÇÃO
Aplicar uma demão de primer, em toda a área do piso e nos rodapés, na altura adequada a cada caso.
Aguardar secagem.
Passo 3
APLICAÇÃO DA MANTA
Aquecer simultaneamente com chama de maçarico o primer e a manta, avançando o rolo com o pé.
Passo 4
DETALHE DO RODAPÉ
A colagem da manta deve ser feita em duas etapas: a 1° a ser aderida é a do plano horizontal (piso), para depois na 2° etapa aderir a do plano vertical (parede).
Cuidado especial com o ralo
REBAIXAMENTO
É importante o rebaixamento ao redor do ralo. Lembre-se, este deverá ser feito ainda na fase de regularização. Em seguida faça a imprimação (passo 2).
ARREMATE
Faça primeiro o arremate dos ralos (em margarida). Corte uma faixa de manta com altura de 10 cm pelo diâmetro do tubo. Em seguida faça a aderência com maçarico e use a colher para chanfrar (biselamento) e aderir a manta asfáltica.
Passo 5
TESTE DE ESTANQUEIDADE
Após a aplicação da manta feche as saídas e encha o local com uma lâmina de água, por 72 horas no mínimo, verificando assim se a impermeabilização está perfeita.
Passo 6
CAMADA SEPARADORA
O filme plástico deve ser aplicado no piso após o teste com água, para evitar aderência da argamassa da proteção mecânica que promove esforços mecânicos sobre a manta asfáltica e facilita a manutenção em eventual ponto danificado, posteriormente.
Passo 7
PROTEÇÃO MECÂNICA DE TRANSIÇÃO
Sobre a camada separadora, aplique argamassa em cimento e areia (traço 1:6), com espessura média de 2 cm. Por último, aplique o revestimento ou acabamento final.
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